O azeite extravirgem é o óleo obtido a partir da azeitona em sua forma mais pura e íntegra. Ele deve apresentar frescor, aroma e sabor característicos da fruta, sem defeitos sensoriais. É considerado o padrão de maior qualidade dentro da categoria dos azeites, preservando notas frutadas, amargas e picantes em equilíbrio.

O azeite extravirgem é o mais nobre, com qualidade sensorial e química superior: tem sabor fresco, livre de defeitos e com acidez muito baixa (embora acidez não seja percebida no paladar). Já o azeite comum, chamado de azeite “puro” ou “refinado” passa por processos industriais que retiram defeitos, mas também eliminam boa parte dos aromas e sabores naturais. Na prática, o extravirgem agrega experiência sensorial e benefícios à saúde, enquanto o comum é um óleo mais neutro.

O azeite é sensível a luz, calor e oxigênio. Por isso, deve ser armazenado em local fresco, protegido da luz direta e sempre bem fechado. Garrafas escuras ajudam a preservar a qualidade. Após aberto, o ideal é consumir em poucos meses para garantir frescor.

Sim, o azeite extravirgem pode ser usado para frituras. Ele tem um ponto de fumaça adequado e permanece estável em altas temperaturas, além de transferir menos compostos indesejados ao alimento do que outros óleos vegetais. No entanto, como é um produto nobre, muitos preferem utilizá-lo cru ou em finalizações para valorizar ao máximo o sabor.

A melhor forma é pela experiência sensorial: um azeite de qualidade apresenta aromas limpos que lembram azeitona fresca, ervas, frutas ou até notas de tomate e amêndoas. No paladar, deve ter equilíbrio entre frutado, amargor e picância, sem gostos rançosos, metálicos ou avinagrados. Além disso, é importante observar a procedência, a data de colheita e de envase, quanto mais recente, mais frescor.